terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Primeira Parte do Filme Sobre Mobilidade de uma Colega


"Sou assistente técnica há cerca de 17 anos,uma vez após uma mobilidade que não correu da melhor forma por motivos graves de saúde, que culminou numa operação urgente, solicitei ao meu serviço de origem para que colocar termo a essa mobilidade, uma vez não estar a desempenhar funções porque estive alguns meses de atestado. Prontamente esse pedido foi aceite por ambas as partes, no entanto após recuperação do pós-operatório,os serviços de recursos humanos consideraram prioritário, que eu exercesse funções num serviço, onde as 7 horas parecem dias, uma vez não existir praticamente trabalho nem para 1 pessoa (tenho uma colega que está aqui à 6 anos também assiste técnica), e 1 colega que se apresenta neste serviço a partir das 14:00 horas pois durante a parte da manhã se encontra a trabalhar no Banco Alimentar. Antes da minha mobilidade exercia funções que se enquadravam no grau 2 de complexidade, fazendo ainda informações sobre processos, e propostas para deliberações de Câmara e muitos outros trabalhos semelhantes, neste momento as minhas funções resumem-se a abrir e fechar janelas, acender e apagar luzes, e verificar se existe papel na casa de banho. Será que este trabalho que é pago pelo erário público assim o justifica? No entretanto e após conversa efetuada foi-me apresentada uma proposta para o IMT na categoria de Assistente Técnico, e após reunião efetuada naquele Instituto uma vez se encontrarem com grave carência em AT, foi dado inicio ao procedimento formal entre a autarquia e aquele instituto. Qual não é o meu espanto quando a minha diretora de serviço argumenta como parecer de indeferimento a esse pedido que eu seria necessária naquele espaço para colmatar as férias e ausências da minha colega. Questiono a legalidade dessa argumentação uma vez não estar a executar qualquer função válida e que o trabalho aqui efetuado pode ser executado por qualquer pessoa uma vez não requerer nenhuma competência em particular. O que devo fazer? Estou a ficar completamente louca...porque quem está habituado a desempenhar diferentes serviços dentro das suas reconhecidas competências, terá que ficar aqui a morrer lentamente....devagarinho e em desespero absoluto ?Agradeço que me ajude, de forma que eu possa saber a quem recorrer.O meu muito obrigado. " 


2 comentários:

  1. É nessas horas que se justifica ser sindicalizado. É notório que esse assunto só poderá ser resolvido, sem o seu prejuízo, por via judicial.

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  2. Pode sempre também recorrer ao Provedor de Justiça

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Agradeço o seu contributo com interesse público e de forma séria.

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