segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018

Os “betinhos da contabilidade” – True Story




Os “betinhos da contabilidade” – True Story


O post anterior foi lançado à moda de lisboa, ou seja, à moda do chico-espertismo e por meias palavras, tal e qual a prática recorrente da Senhora do Salto do IGeFE!
A lista existe e não fui eu que fui chafurdar à base de dados das 811, foi o TdC! As expressões “betinhos”, “cromos” e “integrais” são expressões minhas e servem apenas para brincar (estamos no carnaval!) com estes 53 que tiveram tomates para aplicar o regime integral do POC-Educação em 2016, embora existisse um regime de exceção! Logo nem é lista negra, nem é ignorância, pelo contrário e apenas 6,53% do universo teve tomates para tal!
Reparem que a Sul do Rio Tejo, só no Alandroal e outra em Olhão é que utilizaram o regime integral em 2016.
Assim a alimentação integral referia-se à aplicação integral e não a qualquer dieta como já andavam a mencionar no chat do blog vizinho…nem isto é lista negra….ok Ana?
Se andavam a tentar a perceber o que era, deviam começar a ler mais, nomeadamente isto:
Nota: Aconselho vivamente irem logo à Página 54, onde se vê a resposta das software houses, as quais destacam, e passo a citar, a “falta, por um lado e por outro a ausência de recursos humanos com formação académica e profissional na área da contabilidade”. No caso da JPM é curioso a nota de que o relato é feito com base nos contactos feitos com os técnicos da empresa.
A estas empresas recomenda-se, em primeiro lugar, a que vão a um dicionário ver o significado das palavras “falta” (INOVAR) e “ausência” (JPM), em primeiro lugar. Como é que conseguiram quantificar exatamente isso? Qual é o suporte estatístico para estas afirmações? Lá está, pode não existir muitos RH qualificados, a carreira de base é de grau de complexidade 2, mas as funções nessa área agora até são de grau 3, mas exatamente como é que conseguiram exatamente quantificar isso? No caso da JPM colocaram ainda o pormenor da ressalva baseado no contato diário dos técnicos com as escolas. Ou seja, opiniões subjetivas…como é que quantificaram extamente isso? Pelo facto das pessoas terem dúvidas e ligarem para lá? E quantas vezes ligam para lá devido a broncas nos vossos programas? Já pensaram nisso? Uma vez que se baseam não em factos, mas em opiniões subjetivas, essas opiniões mereciam ser processadas em sede própria. Tudo aquilo que não pode ser quantificado não pode ser avaliado! É uma regra básica do privado.
É isto que esse novos boys saídos do Instituto Politécnico de Leiria desses cursos de gestão chamam de CRM (Customer Relationship Management), ou seja, traduzindo para linguagem tuga, Gestão do Relacionamento com o Cliente. Pena é que o mercado do software de administração escolar seja aquilo, a que se chama de duopólio. E um duopólio não representa, segundo Adam Smith, uma verdadeira concorrência perfeita. Talvez por isso a legislação de concorrência portuguesa proíba acordos de concertação entre empresas, e – espante-se – vá-se lá saber, porque é que nos lotes 67 e 68 do AQLS onde concorre uma a outra não concorre apesar de aparecerem outras empresas de software que nunca na vida fizeram software de administração escolar. Enfim, estranhas coincidências estatísticas…pacto de não agressão? Distorção de concorrência? Claro que não. Toda a gente percebe isso e logo eu, que segundo eles até nem sou qualificado…e é assim que tratam toda uma classe de Assistentes Técnicos. Mesmo que possuam o 12º ano merecem bem mais respeito. E não ponham essa notinha de rodapé só para enganar pá!

Bye POCEHLARINHA


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