Voz às Escolas
2015-04-13 às 06h00
Os textos que tenho apresentado neste jornal
incidem, habitualmente, sobre a nossa escola (ou agrupamento), os
alunos, os professores, pais e comunidade escolar em geral.
Hoje, sem referir números, dedico este artigo ao nosso pessoal não
docente: os assistentes técnicos (funcionários dos serviços
administrativos) e assistentes operacionais (antes designados por
auxiliares de ação educativa). Não posso esquecer os técnicos
superiores, mas são em número reduzido nos nossos serviços.
O debate público sobre educação, quase sempre, incide sobre as questões
que dizem respeito aos alunos, aos encarregados de educação e aos
professores. O pessoal não docente e os seus problemas são menos
referidos e pouco valorizados. No entanto, o papel destes trabalhadores é
fundamental para o normal funcionamento das nossas escolas e
reconhecido pela tutela, em termos legislativos.
Como se lê no preâmbulo da Portaria nº29/2015, de 12 de fevereiro, que
passo a citar: “O Governo considera que o pessoal não docente constitui
um capital humano de importância fundamental no bom funcionamento do
sistema educativo. Pela contribuição técnica e pedagógica inerente ao
seu perfil funcional, os assistentes operacionais e os assistentes
técnicos são os primeiros profissionais de ensino a contactar com as
crianças e jovens, bem como com as famílias, pais encarregados de
educação e professores”.
No contexto do nosso Agrupamento, ficamos muito orgulhosos sempre que
nos dão conta, frequentemente, do excelente trabalho que os nossos
profissionais desempenham.
Todos sentimos que a primeira imagem que retemos de uma instituição é a
forma como somos recebidos, no contacto direto na portaria, com o devido
encaminhamento, ou através do telefone ou outro meio de comunicação. O
atendimento cuidado faz toda a diferença.
No quotidiano das nossas escolas, há situações muito diversificadas que
requerem toda a atenção do pessoal não docente e poderemos apontar
alguns exemplos: o acompanhamento em diferentes tarefas dos alunos com
necessidades educativas especiais, cuidando da alimentação, da higiene; o
atendimento nos bares e cantinas onde se dá atenção aos alunos que se
alimentam ou não; a disponibilidade para apoiar a preparação e
dinamização de diferentes atividades letivas ou não, mesmo fora do
horário de trabalho que não seriam possíveis sem a sua prestimosa
colaboração; a cuidar dos espaços letivos e não letivos, contribuindo
para o asseio e a melhoria dos mesmos, realizando tarefas como pintar
paredes ou tratar os jardins.
Muito mais haveria para descrever sobre as funções desempenhadas nos diferentes espaços escolares, todas relevantes.
Cumprimento todos os membros do pessoal não docente do Agrupamento de escolas Carlos Amarante.
Hortense Lopes dos Santos
Directora da Escola Secundária Carlos Amarante
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