sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Doença Profissional

"Toda a doença contraída pelo trabalhador na sequência de uma exposição a um ou mais fatores de risco presentes na atividade pro fissional, nas condições de trabalho e/ou nas técnicas usadas durante o trabalho."



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Campanha de sensibilização para a participação da doença profissional  
A Direção-Geral da Saúde, através do Programa Nacional de Saúde Ocupacional, lançou no dia 15 de outubro, uma campanha de sensibilização dirigida aos médicos para alertar quanto à obrigatoriedade de efetuar o diagnóstico e a participação da doença profissional.
Embora a participação da doença profissional seja da responsabilidade de todos os médicos estima-se que só uma pequena parte das doenças profissionais seja participada ao Instituto de Segurança Social, o que impede que sejam acionadas as necessárias medidas preventivas e corretivas no local de trabalho. 
A participação da doença profissional é o elemento crucial para desencadear todo o processo de certificação e reparação dos danos emergentes da doença profissional, incluindo a reabilitação e a reintegração profissional, de reconhecida importância por possibilitar a proteção e promoção da saúde do trabalhador e por permitir desencadear uma estratégia preventiva no contexto da saúde ocupacional.
A doença profissional, para além de causar sofrimento humano imensurável, conduz a grandes perdas de produtividade e de redução da capacidade de trabalho, assim como ao aumento de gastos pelas empresas em cuidados de saúde, na reabilitação profissional do trabalhador e na adaptação do posto de trabalho.
Anualmente morrem seis vezes mais pessoas por doença profissional que por acidente de trabalho, estimando-se que, em Portugal, ocorram 4 a 5 mortes/dia devido a doença profissional, representando cerca de 6,4 mil milhões de euros perdidos todos os anos.
Esta campanha enquadra-se no âmbito do segundo ciclo do Programa Nacional de Saúde Ocupacional (2013-2017) que visa prestar especial enfoque à promoção de ambientes de trabalho saudáveis, à vigilância da saúde dos trabalhadores e à qualidade e cobertura dos Serviços de Saúde Ocupacional, por forma a aumentar os ganhos em saúde e garantir o valor da saúde do trabalhador.
 

4 comentários:

  1. E quem valida essa doença se no MEC nem saúde ocupacional existe?!

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  2. Estou com processo de doença profissional em curso, já desde agosto de 2013.
    A minha situação está mesmo muito complicada, (julgo que por falha de comunicação do meu serviço.....)
    Precisava de falar com alguém que me possa ajudar. Agradeço desde já a atenção

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    Respostas
    1. Se quiser pode descrever a sua situação para o email do blog blogassistentetecnico@gmail.com

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  3. Na função pública como será efetuado esses diagnósticos, eu tenho vários relatórios médicos, 2 operações às mãos e vou a caminho da 3ª, ou seja, 2ª operação à mão direita. Todos estes atestados e despesas deveriam ser suportadas pela entidade patronal, neste caso o município, que ignora completamente os seus funcionários.
    E o stress que nos consome física e psicologicamente e ainda somos penalizadas na avaliação?
    Cada vez está melhor....

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Agradeço o seu contributo com interesse público e de forma séria.

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