Estas pessoas que o Jornal Público refere, são colocados nas escolas sugeridos pela Segurança Social, para tentar colmatar as necessidades permanentes das Escolas.
Era interessante, termos o número real de pessoas nestas condições. Só no Agrupamento onde exerço funções temos mais de 10, neste sistema, mas existe um outro sistema de colocação de pessoas "oculto", isto é, não referenciado nos media, são suportados pelas
autarquias financeiramente, nesta situação temos mais 10 pessoas.
autarquias financeiramente, nesta situação temos mais 10 pessoas.
Este ano são muito menos do que nos anos anteriores, que chegamos a ter 40 pessoas no total, nestas duas condições.
Dá para imaginar, a escola sem este número de funcionários ?
Os Pais, os professores, não sabem na maioria das situações, em que condições exercem a função estas pessoas.
Mas agora um aspecto mais legal - E se eu vos disser que nenhum destes funcionários tomou conhecimento dos documentos essenciais para o exercício da actividade, tal como o - REGULAMENTO INTERNO DO ORGANISMO - nem tão pouco conhece os deveres e direitos do Estatuto Disciplinar aos funcionários públicos! Mas será que lhes é aplicado ? Não, porque não têm nenhum vínculo com o Ministério, estão apenas abrangidos por um protocolo que muitas vezes nem a Escola o conhece!
O facto de não poderem estar na mesma escola, mais de dois anos seguidos, faz que tenhamos de estar sempre a demonstrar como é que funcionam os serviços... as regras, os procedimentos...etc etc
Os novos auxiliares saem dos centros de emprego para os recreios das escolas
Já agora! Estes "funcionários", não apresentam registo criminal... e têm muitas vezes, digo, quase sempre acesso a informação confidencial... e mais não posso dizer.
Mas repito! São precisos!
Vi a notícia no jornal mas não a li. Devo dizer que as candidaturas para Contratos Emprego-Inserção só são aceites pelo IEFP se as mesmas mencionarem que os candidatos não vão ocupar postos de trabalho. Cada projeto não pode durar mais de 1 ano. Estes trabalhadores são explorados. Recebem uma bolsa (20% do IAS) + subsídio de refeição + subsídio de transporte (passe) + seguro de acidentes pessoais. Têm 1 dia por semana para procura ativa de emprego, desde que comprovem. Ao fim de 1 ano quando já se encontram completamente integrados no ambiente de trabalho e com conhecimentos solidificados, têm que se ir embora para dar lugar a outros. E lá volta tudo a início!! Porque é que não se dão contratos a termo a estas pessoas? Isto é um perfeito EMBUSTE!!
ResponderEliminarÉ uma tristeza e não acontece só com os assistentes operacionais, pois também existem assistentes técnicos na mesma situação. Agora com a história das rescisões, irão buscar alguns ao iefp... depois de "despedidos" voltam ao lugar de origem, mas como pocs... ironia do destino!!!
ResponderEliminarJá não existe ESTADO, começou com o Sócrates, que terminou com as carreiras e o estatuto de nomeado. Integrou a (sua própria) carreira de "técnico" na carreira acima de "Técnico superior".. (sem interesse pessoal nenhum, claro!), e instaurou a não necessidade de cumprimento de habilitação exigida para se poder concorrer.. baralhou tudo e agora nem sabemos se somos publicos ou privados. Uma desgraça, e vê-se o resultado.
ResponderEliminar