"A 5ª INNODGAE, cujo tema é o Pessoal Não Docente, assume-se como um reconhecimento da mais valia que os assistentes técnicos e assistentes operacionais são nas escolas.
O contributo que prestam, no contexto das diversificadas atribuições que desempenham enquanto assistentes operacionais (AO´s) e assistentes técnicos (AT´s) numa Escola, é de primordial importância para a construção de um ambiente educativo de qualidade, propiciador de aprendizagens facilitadoras do exercício de uma cidadania responsável, esclarecida e interveniente.
A sua presença/colaboração nos órgãos de administração e gestão e estruturas de orientação educativa, onde são planeados/elaborados/aprovados os documentos orientadores da Escola/Agrupamento de escolas (Projeto Educativo, Plano de Atividades, Regulamento Interno, planos de melhoria, plano de formação…) reveste-se da maior importância, pois o Pessoal Não Docente tem um conhecimento profundo das realidades locais e dos públicos-alvos das unidades orgânicas, podendo, assim, dar contributos valiosos e enriquecedores.
Cabe-lhes, por conseguinte, no dia-a-dia das escolas ter um papel ativo e pró-ativo, para além das respetivas atribuições legais, apresentando propostas de melhoria, contribuindo para a superação de constrangimentos e para a construção de uma cidadania escolar, onde a sã convivência impere, onde os alunos encontrem o aconchego de um ambiente educativo inspirador e os professores o apoio de que necessitam para levar a cabo a sua função de educadores, num contexto de mudança permanente, que urge saber gerir, de modo a dar as respostas adequadas a cada aluno, a cada turma, a cada realidade, num contexto de diversidade e inclusão que a todos enriquece.
Espera-se, hoje, que a Escola prepare os alunos para um futuro difícil de prever, onde o desenvolvimento acelerado das novas tecnologias de informação e comunicação exige uma preparação, não apenas neste domínio mas também no domínio dos saberes académicos. Para formarmos cidadãos competentes temos de ir mais longe: temos de os preparar para resolver problemas, para ter raciocínio lógico e crítico, para serem capazes de tomar decisões fundamentadas em dados e em factos concretos, que valorizem o pensamento científico e que se integrem no mercado de trabalho, assumindo valores que favoreçam a busca da verdade e da honestidade. Enfim, que saibam viver em conjunto e trabalhar para o bem-estar de todos.
Estou consciente de todos os agentes educativos acreditam no seu papel, enquanto facilitadores do desenvolvimento de competências dos alunos. Acredito que todos pretendem acompanhar e gerir a mudança. O conceito de aprendizagem ao longo da vida e de desenvolvimento profissional está associado a esta vontade: uma permanente reflexão, feita no interior de cada um de nós que nos permite o autoconhecimento e a motivação para encontrar respostas para o aliciante desafio que é, hoje, ser diretor de escola, assistente operacional, assistente técnico, professor ou formador.
A DGAE, no quadro da sua Missão, no âmbito do programa do governo, está envolvida na contratação de AT’s e AO’s, desenvolvendo as necessárias diligências para os procedimentos em causa e dando apoio às direções das escolas neste contexto, delegando competências nos senhores diretores para o ato e disponibilizando um conjunto de documentos de apoio para o desenvolvimento dos procedimentos de contratação.
A formação do Pessoal Não Docente (PND) é também uma das prioridades da DGAE, estando a desenvolver um programa, descentralizado, em várias localidades do país, de Sessões Temáticas dirigidas a Assistentes Técnicos, no âmbito da Contratação Pública e a Assistentes Operacionais no que concerne a Ética e Deontologia, Comunicação e Gestão de Conflitos e Apoio a Alunos com Necessidades Especiais.
É fundamental que o PND, enquanto agente educativo, disponha de momentos para reflexão, para promoção do autoconhecimento e que sinta a motivação para dar de si na construção de uma Escola, também ela, capaz de dar as respostas adequadas à construção de comunidades locais inteligentes onde impere a equidade, a inclusão, a justiça e o bem-estar para todos os habitantes, em resultado de uma igualdade de oportunidades e de uma eficiente gestão de recursos humanos, materiais e financeiros que só pode acontecer se os seus habitantes estiverem preparados para exercer uma cidadania esclarecida, inovadora, responsável, interveniente e empreendedora.
Vivemos a Esperança numa Escola onde todos têm a possibilidade de dar de si e contribuir para que a Educação facilite a entrada no mundo do trabalho, que seja o alicerce de um futuro construído com entusiasmo e a certeza de que buscamos a melhoria contínua, facilitadora do bem-estar para todos.
As direções das escolas têm muito a ganhar, numa perspetiva construtiva, se apostarem na colaboração do PND, se os envolverem nas decisões, através de uma sã e democrática cidadania escolar que potencie o desenvolvimento equilibrado de todos os intervenientes do processo educativo."
São frases muito verdadeiras, mas não passam de palavras bonitas, pois na prática fazem tudo ao contrário, quer ministro, quer ministério quer dirigentes superiores. Quase todas as escolas têm falta de pessoal não docente, milhares as ganhar o ordenado mínimo, formação quase inexistente, muitos já têm licenciatura, Onde está a valorização da carreira? Quem está motivado? Concursos para encarregados de pessoal nunca houve. O site da dgae quase só existe para pessoal docente. E mais não digo. Tó zei
ResponderEliminarhttps://www.jn.pt/nacional/interior/escolas-apanhadas-a-promover-viagens-9205390.html
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